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O tempo
27/05/2018
Como sobrevivo depois da morte da minha filha por suicídio
11/06/2018
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11/06/2018

Precisamos Falar Sobre Suicídio 

A mídia comercial tem por norma não publicar notícia sobre suicídio. Entende que isto pode ser um incentivo à triste prática.

Mas, a realidade contraria essa conduta. Mesmo não noticiado, os casos de suicídio entre adolescentes têm aumentado muito no Brasil e acende a luz sobre o silêncio em torno do tema que continua sendo um tabu entre nós.

Em entrevista a TVT para o programa Bom Para Todos, Robert Paris Júnior, presidente do CVV, o Centro de Valorização da Vida,  fala do trabalho do CVV na prevenção de Suicídios e Terezinha Guedes Maximo, sobrevivente enlutada pelo suicídio de sua filha caçula, Marina, conta como está aprendendo a lidar com a dor do luto e descobriu que a escrita tem ajudado neste processo compartilhando suas experiências e descobertas nesta nova fase da sua vida.

 
 

10 Comments

  1. Maria Inês Pinaffi nunes disse:

    Reportagens, comentários, padre Fábio td maravilhoso.parabens Terezinha Deus os abençoe! 💋❤️

  2. Mari disse:

    Olá Terezinha!
    Precisamos mesmo falar desse assunto ainda tão recusado pela sociedade, não adianta fechar os olhos, tapar os ouvidos… tá acontecendo, de verdade.
    Acho maravilhoso esse seu trabalho, essa sua iniciativa.
    Eu sei muito bem como é! Sabe, hoje, nesse momento estou do lado de cá da linha, sou voluntária do CVV, mas já estive do outro lado, tentei contra minha propria vida, tentei suicídio várias vezes, mas graças a Deus estou aqui. No fundo, bem lá no fundo, todos querem ficar, mas nem todos conseguem, mas de uma coisa hoje eu tenho certeza, ninguém tem culpa. Trato de depressão, ela me acompanha já fazem uns 15 anos, estou bem, consigo ser feliz, consigo cantar, dançar e não ligar tanto p/ o que não me agrada ou que não me faz bem; eu vivo… respiro, sorrio, abraço, dou muitos abraços, isso nos deixa mais leve, falar faz bem, eu descobri que nesse mundão corrido, tem sempre um, ou as vezes com sorte mais que um, para te escutar, te dar as mãos, mas aprendi também, que “eu tenho que buscar. E eu acho que é isso é que tem que ser falado, que tem sim, alguém com quem podemos falar, pedir ajuda, temos que pedir ajuda, se for preciso até gritar por ajuda, sem medo, e vergonha. Eu custei a falar e deixar bem claro que eu tinha, sim, depressão, ansiedade, pânico, muitos não gostaram de ouvir, se afastaram, mas outros ficaram e novos outros chegaram. Mas eu sei que a linha é muito tenue e perigosa, por isso hoje tomo mais conta de ” mim”, me cuido… pois, só eu estando bem posso fazer o bem, e eu quero muito fazer o bem, pois EU sei como é assustador, solitário e frustrante para os queridos que sofrem a ponto de não quererem mais ficar aqui, a vontade de ir embora para algum lugar é muito grande e forte. Eu ainda não sei explicar, mas a minha sensação era de uma faca me cortando o coração, me dividindo ao meio e me deixando as vezes com vontade de pedir socorro e o outro lado de me deixar ir… partir, desvanecer.
    Hoje eu luto, e muito, não só por minha vida, mas por quem eu puder ajudar, pois sei de verdade de como é fundo, escuro e longo o caminho. Hoje eu quero viver, amo viver e quero continuar com essa vontade, quero que mais pessoas tenham essa vontade.
    Um forte e acolhedor abraço fraterno companheira Mãe e Mulher do Bem.

  3. José Dimas de Oliveira disse:

    Vídeo maravilhoso, muito bem explicativo nos também Neie/Dimas nos orgulhamos muito do trabalho dos nossos sobrinhos Terezinha e Joseval, que com o tamanho imensurável de suas dores ainda conseguem elaborar este trabalho que ainda dolorido, com tanta dedicação.

  4. Marisa dos Santos disse:

    Terezinha e Joseval mesmo de longe acompanho a dor de vocês. Sei que não é fácil vivi e vivo este drama em família. Sei também o quanto é difícil chegar, tocar e transformar “o depressivo”. Mas, os admiro pela forma que estão processando e ao mesmo tempo ajudando na conscientização sobre o tema.
    Abraço carinhoso.
    Marisa

  5. Iria Lúcia Barbieri Marrafa disse:

    Meus parabéns! É linda a sua força! Nos passa força e esperança! Tbm sou voluntário e gosto muito do que faço, faço com muito amor e respeito! Um forte abraço para você e para todos que desejarem!

  6. Gustavo disse:

    Encontrei esse site através de uma matéria que li a respeito de como os familiares lidam com a dor de suicídio dos filhos.

    Eu tenho depressão e no momento eu não sei mais o que fazer de minha vida. Estou totalmente sem esperanças, tenho 30 anos, e a cada dia que passa a desesperança fica maior e a vontade de dar um fim em tudo aumenta.

    Sei que este espaço não é dedicado a pessoas com depressão, que o site é para aqueles que perderam alguém, mas eu não sei mais o que fazer.

    Escrever as vezes ajuda, mas ninguém nunca leu as coisas que escrevo. Já tentei suicídio por 3x, mas até nisso eu falho.

    • SOLANGE disse:

      GUSTAVO PROCURE AJUDA “PELO AMOR DE DEUS” EU SOU UMA MÃE QUE PERDI MEU FILHO PRO SUICIDIO NÃO FAZ MUITO TEMPO, NÃO FAÇA SUA MÃE PASSAR POR ISSO É A PIOR DOR QUE UM SER HUMANO PODE TER.

    • Priscilla Luiza disse:

      Gustavo. Sei como se sente pois também já sofri de depressão e tentei suicídio… É a pior doença do mundo , pois você tem que conviver 24 horas com o seu pior inimigo que é a sua mente e não tem como fugir dela. Transformar esse inimigo em amigo não é fácil, mas ninguém consegue isso a não ser você mesmo, tente achar a sua força e preencher esse vazio com ela, você é capaz de superar seus desafios, você é muito mais forte que pensa, muito mais forte do que a dor. Se precisar de ajuda, desabafar ou apenas bater um papo meu WhatsApp 31 996905952.

    • Priscilla Luiza disse:

      Gustavo. Gostaria muito de ler as coisas que você escreve. Manda no e-mail prihw2@yahoo.com.br

  7. Isabel Costa disse:

    Que vídeo maravilhoso e necessário! Não sou uma enlutada mas tenho muita empatia pelos sobreviventes! Vcs são extremamente fortes e merecem ter paz e não sentir culpa, uma vez que é uma escolha da pessoa.

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