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Festas de final de Ano um grande desafio para os enlutados

Festas de final de Ano um grande desafio para os enlutados

Mês de dezembro para quem perdeu alguém que ama é um mês de muitos desafios, um mês repleto de manifestações quando a presença da ausência se acentua ainda mais. Dezembro já é um mês diferente, por ser o último mês do ano, é marcado pelo simbolismo de encerramento de ciclos.

Encerramento do ano letivo, início das férias escolares e com isso normalmente os encontros entre as famílias vão ocorrendo.

E as festividades de Natal e Ano Novo, costumam se tornar a um peso, depois que uma morte ocorre na família e há o receio de não saber como agir, não saber se continua mantendo as tradições ou se é melhor se recolher para não sofrer ainda mais.

Há famílias que conseguem se reunir e confraternizar mantendo a tradição como forma de homenagear quem se foi.

Outras, mantêm as festas, mesmo estando em frangalhos para não chatear mais o restante da família, fazendo um sacrifício imenso.

Tem algumas que alteram as funções, mudam o local da festa, os pratos servidos, para tentar tirar do foco a ausência.

Já tem outras famílias que se isolam e só aparecem depois que tudo termina.

Acreditamos que não exista certo ou errado, acreditamos que para poder passar por estes dias desafiadores da melhor forma possível, respeitar os sentimentos e explicar para a família e amigos de forma amorosa, se conseguem ou não fazer algo nestas datas, é primordial para que os demais entendam e respeitem os sentimentos do enlutado, não o forçando a fazer nada que o desagrade e o machuque mais.

Só o enlutado saberá responder se está pronto ou não para enfrentar esses desafios. Mais importante que ter a família REUNIDA é ter a família UNIDA no mesmo bem comum, que é acolher e respeitar a dor de quem ficou.

4 Comments

  1. Thiago Rosa disse:

    Esse é primeiro final de ano que passo sem meu companheiro. Estar sendo difícil e muito complicado. As festas vêm e com elas uma série de lembranças que trazem várias emoções. É com muita dificuldade que tenho levado a vida nesses quase dois meses de sua ausência.

    • Terezinha C. G. Maximo disse:

      Thiago, sinto muito por sua perda.
      A ausência é sentida todos os dias, mas nesta época fica muito mais latente, não é fácil, tudo lembra de uma forma dolorida.
      E quando o fato é recente, não há ainda ferramentas para lidar com tudo que se presenta de forma tão intensa. Tudo é novo e não saber como agir e como reagir faz parte deste processo.
      Receba meu abraço afetuoso.

  2. Leonor disse:

    Foi o pior fim de ano que ano que já tive. O primeiro sem a minha mãe, ela que era a minha companhia. Minha mãe acabou cmg.

    • Terezinha C. G. Maximo disse:

      Leonor, sinto muito por sua perda.

      O suicídio não leva apenas a pessoa que morreu, mas leva também o mundo construido em torno dela.
      E é tão devastador ter que lidar com isto, tão difícil e nesta época do ano fica tudo muito mais pesado, uma carga tão imensa que as vezes dá a impressão de que não vamos suportar carregar.
      Os sentimentos ficam todos tão confusos, raiva, tristeza, medo, angústia, solidãom que junto com a saudade, machuca demais.
      Receba meu abraço.

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